terça-feira, 9 de novembro de 2010

Simples coisas da vida


A vida é feita de escolhas
E o
amor é uma delas

 
Acredito piamente que a vida de cada um de nós é composta por uma sucessão ininterrupta de escolhas. Fazemos escolhas todo tempo, desde as mais simples e "automáticas", até as mais complexas, elaboradas e planejadas. Quantos mais maduros e conscientes nos tornamos, melhores e mais acertadas são as nossas escolhas.

 
Assim também é com o amor. Podemos escolher entre amar e não amar. Afinal de contas, o amor é um risco, um grande e incontrolável risco.
Incontrolável porque jamais poderemos  obter garantias ou certezas  em relação ao que sentimos e muito menos ao que sentem por nós. E grande porque o amor é um sentimento intenso, profundo e, portanto,
o risco de sofremos torna-se obviamente maior!

 
Por isso mesmo, admiro e procuro aprender, a cada dia, com os corajosos,
 aqueles que se arriscam a amar e apostam o melhor de si num relacionamento,
apesar das possíveis perdas. Descubro que o amor é um dom e que deve vir acompanhado de coragem, determinação e ética.


 
Não basta desejarmos estar ao lado de alguém, precisamos merecer.
Precisamos exercitar a nossa honestidade e superar os nossos instintos mais primitivos. É num relacionamento íntimo e baseado num sentimento tão complexo quanto o amor que temos a oportunidade de averiguar a nossa maturidade.

 
Quanto conseguimos sermos verdadeiros com o outro e com a gente mesmo sem desrespeitar a pessoa amada? Quanto nos conseguimos nos colocar no lugar dela e perceber a dimensão da sua dor? Quanto somos capazes de resistir  aos nossos impulsos em nome de algo superior, mais importante e mais maduro?

 
Amar é, definitivamente, uma escolha que pede responsabilidade.
É verdade que todos nós cometemos erros.
Mas quando o amor é o elo que une duas pessoas, independentemente de incompatibilidade, sanguínea, família e obrigações sociais, é preciso tomar muito cuidado, levar muito o outro em conta para evitar estragos permanentes, quebras dolorosas demais.
  O fato é que todos nós nos questionamos, em muitos momentos, se realmente vale a pena correr tantos riscos. Sim porque toda a pessoa que ama corre o risco de perder a pessoa amada, de não ser correspondida, de ser traída, de ser enganada, enfim, de sofrer mais do que imagina que poderia suportar.

Então, apenas os fortes escolhem amar! 
 
Não são os medos que mudam, mas as atitudes que cada um toma perante os medos.
Novamente voltamos ao ponto: a vida é feita de escolhas. Todos nós podemos mentir, trair, enganar e ferir o outro. Mas também todos nós podemos não mentir, não trair, não enganar e não ferir o outro.

 
Cada qual com o seu melhor, nas suas possibilidades e na sua maturidade, consciente ou não de seus objetivos, faz as suas próprias escolhas.E depois, arca com as inevitáveis consequências destas.

  Sugiro que você se empenhe em ser forte a fim de poder usufruir os ganhos do amor,
e sobretudo, evitar as dolorosas perdas. Mas se perceber
que ainda não está pronto, seja honesto, seja humilde e ao invés de jogar no chão um coração que está em suas mãos, apenas deixe-o, apenas admita que não está conseguindo retribuir, compartilhar...

 
E então você, talvez, consiga compreender de fato a frase  escrita por
Antoine de Saint  Exupéry, em seu best seller "O Pequeno Príncipe":

"Você se torna responsável por aquilo que cativa" 


  Porque muito mais difícil do que ficar ao lado de alguém para sempre é
ficar por inteiro, é fazer com que seja absolutamente verdadeiro...
ou então
partir inteira e verdadeiramente também!
 E é exatamente isso que significa sermos responsáveis por  aquilo que cativamos...   


As coisas acontecem sempre por alguma razão,
 as pessoas agem por motivos,
 e nada é por acaso.
Se você encontrou em seu caminho algum grande
 obstáculo é certamente porque
Deus acredita que você seja forte o bastante para superá-lo.
 Por isso, arrisque, tente, lute, mude, insista, quantas vezes forem necessárias. Na vida não há retornos...